O sorriso largo na foto de criança, já indicava facilidade de interagir. Já sabia atender pedidos. “Não se mexe! Olha, olha o papai. Isso já: Vai ficar linda essa foto!” comentava Seo Arthur.
O bebê cresceu olhando bem para o pai. Nem tinha passado muito tempo e o garoto já sabia o que queria. Queria lutar. Mas não sabia bem contra o que ou contra quem. Só sabia que gostava quando ouvia seu pai dizer: Vou lutar! Vamos prá luta!
As primeiras batalhas foram nos tatames da disciplina milenar, onde se aprende que na grande força do oponente, pode morar sua vitória. O Jiu-Jitsu foi o segundo mestre. Arthur finalmente estava lutando.
Para conquistar a faixa-preta no Jiu-Jitsu, teve que praticar muito. Paciência, perseverança, disciplina, ações rápidas, calculadas e principalmente, respeito pelo adversário. Isto, forma o faixa-preta.
Foi uma época de aprendizado quase inconsciente, que rapidamente saltou para outra fase. Aos poucos o jovem que gostava de lutar foi percebendo que um desafio maior o esperava: Lutar por um ideal. Combater o bom combate do pai. Arthur Virgílio Neto, Político.
Um comentário:
Tarcísio Moreno é o meu pai.
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