Milhares de parintinenses acompanharam a imagem de Nossa Senhora do Carmo pelas ruas da cidade. Este ano o público parecia bem maior que o normal. Casas enfeitadas, crianças vestidas de anjinhos e fiéis pagando promessa, eram cenas comuns.
O Senador Arthur Neto que há muitos anos participa da procissão, caminhou junto com os fiéis ao lado da esposa, Gorete Garcia, do filho, Deputado Estadual Arthur Bisneto e do Prefeito de Parintins, Bi Garcia. “Compromissos de trabalho, já me fizeram perder algumas edições do Festival Folclórico de Parintins. Mas graças a Deus, há muitos anos, não perco a festa de Nossa Senhora do Carmo. Aqui revigoro minha alma, minha alegria e ganho forças para continuar lutando pelos interesses do meu Estado, da minha gente” afirmou o Senador.
Depois da Santa Missa, Arthur percorreu as barracas do tradicional arraial montado em volta da catedral. A conversa foi boa nas banquinhas de churrasco, de comidas típicas, de artesanato e produtos da região. Muitas pessoas reconheciam de longe o Senador e simplesmente entravam na “roda” de conversas que ia sempre aumentando.
Um homem saiu do meio da multidão, me chamou, disse que era agricultor na Vila Amazônia e perguntou se eu trabalhava com o Senador. Respondi que era repórter de tv. Nem terminei de falar e ele disparou: – O sinhô conhece alguma obra deste homem aqui em Parintins?
Já ia citar algumas, mas não deu tempo. Ele emendou: “Este homem trouxe pracá uma coisa que até hoje funciona, porque serve muito prá nós. Coisas que servem prá gente, a gente conserva. O sinhô num sabe o que é, né? Então, sem esperar pela resposta, o agricultor levantou a mão pro céu e foi dizendo bem alto, sem parar: “Foi a barsa meu filho, foi a barsa”… E sumiu no rumo do porto.
Ele se referia à balsa Senador Arthur Virgílio Neto, que faz a travessia entre Parintins e Vila Amazônia, batizada em homenagem ao Senador, porque foi responsável direto pela instalação do equipamento de transporte fluvial que viabilizou a permanência de centenas de moradores na zona rural, simplesmente viabilizando o transporte de toda a produção de milhares de famílias instaladas na grande Gleba Vila Amazônia.