Ritmo de campanhade Arthur é intenso.

  É impressionante o ritmo de campanha do Senador Arthur Neto.  A agenda não é apenas local. Arthur é figura nacional e não é raro ouví-lo atendendo ligações interurbanas que na outra ponta da linha, pode estar um candidato a Presidente do Brasil, um colega Senador, um embaixador… O que eu quero dizer é que o Senador Arthur cumpre uma agenda que se confunde com os temas nacionais, que só ele consegue regionalizar. Não esconde de ninguém sua postura municipalista, pois está sempre atento aos “ataques” direcionados por exemplo à Zona Franca de Manaus.

Quando chegamos em São Gabriel da Cachoeira, lá no Alto Rio Negro, depois de quase três horas de vôo, percebi logo no desembarque do Senador que aquela era uma visita diferente. No Hospital de Guarnição, conversou com pacientes, funcionários, militares do corpo médico e enfermeiros. Depois, encontro com amigos, almoço com lideranças e entrevista na Rádio Muncipal. Foi aí que descobri o traço de ligação que existe entre ele e a cidade. É a força de um elo, forjado pelo pai Arthur Virgílio que venceu eleições decididas com votos vindos da calha doRio Negro, com destaque para São Gabriel da Cachoeira. Fato que o Senador Arthur Neto destaca, agradece e reforça, colocando sempre seu mandato à disposição do povo.

A viagem para Tabatinga, na calha do Solimões, começou por volta de duas da tarde. Hora horrível para voar. Depois de mais duas horas e pouco de vôo, desembarcamos e seguimos direto para a lancha, com destino a Bemjamim Constant. Uma multidão esperava  Arthur. Na carroceria de uma picape, Arthur participou de carreata ao lado do ex-Prefeito Amaury Maia e sua esposa, Iracema Maia.     Mototaxistas - liderados pelo presidente do Sindicato da categoria, Alvino Sá Barros –, moristas de taxi como seo José Barboza, pastores como Adailton da Igreja Assembléia de Deus e os vereadores João Vieira e Walcir Lima, participaram da carreata, que só foi terminar em Atalaia do Norte, por volta de 8 da noite. O jeito que os moradoresda cidade de Atalaia receberam Arthur eu conto depois.

Voltamos na escuridão barrenta do Solimões, numa lancha lotada.  Tudo ia bem, Derepente, gritos desesperados vindos da proa: Praia, praia, desvia, para, para! Por pouco não colidimos.

Foi um momento de extremo perigo. Se a lancha de fibra batesse na praia, na velocidade que vínhamos, as consequências poderiam ser trágicas. O desvio brusco e a desaceleração repentina, causou pânico . O cara que tava do meu lado, confessou depois que pensou em pular. Arthur não falou uma só palavra. Quando desembarcamos em Tabatinga, ouvi uma pessoa comentando que tinha peguntado ao Senador se ele num tinha ficado com medo. Ouviu como resposta o seguinte: “Eu pensava na segurança do meu filho”. O deputado Arthur Bisneto estava na lancha.

Depois de tudo isso, ele ainda participou de um grande comício em Tabatinga que começou dez horas da noite. De um jeito impressionante centenas de pessoas esperavam para ouvir Arthur Neto. Com mais de duas horas de atraso, Arthur falou para o povo. Ninguém saiu antes de ouvir o Senador. Neste único dia Arthur viajou mais de 4 mil quilômetros. Entre avião, lancha e automóvel, foram mais de seis horas. Um típico dia de campanha na vida do senador Arthur Virgílio Neto.  

Caminhadas, carreatas e povo.

  Carreatas são momentos de intensa adrenalina. O candidato em carro aberto, (geralmente pick-ups) acena para moradores, transeuntes e motoristas. Pelo Brasil afora, essa cena se repete. Geralmente nos interiores. É um balé trançado, motorizado e agitado de motos e carros, produzindo um buzinaço que chama a atenção de todo mundo.

 

 

Se o candidato é popular e bem conhecido pelos moradores a carreata flui… se arrastando lentamente sem provocar problemas ou reações adversas, tipo xingamentos, discussões entre motoristas e outros tipos de confronto. Quando o homem que se expõe em carro aberto é considerado, respeitado e aceito pela maioria o cortejo é festejado das janelas, esquinas e praças, até chegar ao local de parada destinado. Geralmente é neste ponto que o candidato fala ao povo. Aí ele passa por mais uma prova. Se for carismático, inteligente e bom orador, vai continuar mantendo a multidão reunida para ouví-lo. Se for um candidato que apenas compra o “passe” do cortejo para realizar sua carreata, muito provavelmente vai falar para alguns pouco gatos pingados que foram pagos para ouvir o comício. Com Arthur, o povo tem uma relação de admiração. Eles gostam de ouvir o Senador falar. Ficam esperando o tempo que for preciso para escutar. Eles querem ouvir tudo. Em manacapuru, Arthur começou a falar quase onze horas da noite. Em Tabatinga às dez  da noite. Em Manicoré falou à multidão sob o pino do sol de meio-dia. Já no município de Anori, os eleitores ouviram  Arthur debaixo de chuva. Não tem hora ruim. O povo gosta mesmo de ouvir e acompanhar o Senador mais influente do Brasil.