segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Caminhadas, carreatas e povo.

 BENJAMIN CONSTANT Carreatas são momentos de intensa adrenalina. O candidato em carro aberto, (geralmente pick-ups) acena para moradores, transeuntes e motoristas. Pelo Brasil afora, essa cena se repete. Geralmente nos interiores. É um balé trançado, motorizado e agitado de motos e carros, produzindo um buzinaço que chama a atenção de todo mundo.ANORI

 

 

Se o candidato é popular e bem conhecido pelos moradores a carreata flui… se arrastando lentamente sem provocar problemas ou reações adversas, tipo xingamentos, discussões entre motoristas e outros tipos de confronto. Quando o homem que se expõe em carro aberto é considerado, respeitado e aceito pela maioria o cortejo é festejado das janelas, esquinas e praças, até chegar ao local de parada destinado.ANORI Geralmente é neste ponto que o candidato fala ao povo. Aí ele passa por mais uma prova. Se for carismático, inteligente e bom orador, vai continuar mantendo a multidão reunida para ouví-lo. Se for um candidato que apenas compra o “passe” do cortejo para realizar sua carreata, muito provavelmente vai falar para alguns pouco gatos pingados que foram pagos para ouvir o comício.RIO PRETO DA EVA Com Arthur, o povo tem uma relação de admiração. Eles gostam de ouvir o Senador falar. Ficam esperando o tempo que for preciso para escutar. Eles querem ouvir tudo. Em manacapuru, Arthur começou a falar quase onze horas da noite. Em Tabatinga às dez  da noite. Em Manicoré falou à multidão sob o pino do sol de meio-dia. Já no município de Anori, os eleitores ouviram  Arthur debaixo de chuva. Não tem hora ruim. O povo gosta mesmo de ouvir e acompanhar o Senador mais influente do Brasil.

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